Me borrou de luz a janela...
E agora já me vejo no espelho do teto...
O sexo a pouco terminado
Me mantém ainda ofegante, cansado.
Que bom seria se pudesse sumir,
Quem sabe abrir a janela, me jogar?
Te olho voltando do banheiro a sorrir
Essa violência já não posso aguentar
E que dias eram esses? Me pergunto...
Um tempo que não vale mais contar
De ódios resguardados em gozos
De muitas coisas que não pude falar...
Será que confio a esta página a vergonha que me tomou?
De tantas coisas, como essa, que fiz por burrice...
E nem me importava se mais um coração fiz cair,
Já que o meu a muito nada me falava...
Tanta coisa em tão pouco tempo, tantas camas, tanto prazer...
Só não tinha paz em nenhum momento, via aqueles olhos a me ofender!
Lógico que passou, e já foi tarde,
Mas cada novo erro os olhos vem me cobrar.
Por que não me esquivo desses olhos? ah amigos...
Sem eles nada poderia me parar...
domingo, 9 de agosto de 2009
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