segunda-feira, 15 de junho de 2009

Já dei nome pior ao tempo...

segunda-feira, 15 de junho de 2009 1
Engraçado como em cinco minutos o humor muda,
como o relógio nunca titubeia.
Infalível.

Se tem algo de maldito é esse velho,
que me fez companhia junto as lembranças.
Nem meu disco mais barulhento foi capaz de espantar.

Daí veio a noite e essas memórias,
pensei nas pessoas que passaram na minha vida,
das coisas que elas me levaram
e dos tesouros que pra mim doaram.

Pensei em todas, nas que só passaram e nem falaram adeus,
nas que deram o tapinha nas costas antes de desaparecer
e aquelas que resistiram ou fizeram promessas.

E foi a falta de experiência, da troca...
que as levaram pra longe, tão longe
que nunca mais as vi.

Lembrei dos gigantes que comigo dividiram cálices,
os amaldiçoados e os gloriosos imponentes na vitória.

Lembrei das suas faces desesperadas,
dos olhos saltando,
da doce sarja e da névoa noturna.

Revivi as palavras de certeza, de quem vai,
que vai feliz e seguro.
As palavras de bocas ferozes.

E veio as histórias, todas elas.
Que se projetaram em minhas costas
como video-clipes,
iluminando pecados em noites de musica e prosa...

sábado, 13 de junho de 2009

No chão!

sábado, 13 de junho de 2009 1
A crueza do não me fez mais forte!!

...

Hã... Ok... nem mesmo eu acredito nisso
E por isso me admito no chão...
Resmungando alto e perdido
Cadê a vontade? Cadê coração...?

E me perco novamente em devaneios
Sonhando lúgubre com a morte sem perdão
Não posso mesmo me suportar nessa manhã
Onde são lágrimas os orvalhos na janela

Não sem ela... nem um dia a mais!!
Me fazer de forte já não posso...
Procuro no google o que me cure
Que me tire do fastio, do ócio

Qual o quê! Não tenho mais palavras
Letras são só letras nesta enfadonha tarde
E se quiser saber de fato o que me move
Só posso dizer que não há mais nada em mim que arde

Mas sabe... nem me adianta mais esse amor
Onde você, lindo bibelô, não é nada mais que um moço
E se comestes a carne, oh meu doce rubor...
Saibas: Se enfastiarás com o osso!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009 1
Essa noite, mais luminosa que cheia de vertigem,
deixei os olhos atentos,
pras formas, pras cores.

Fiquei doido atrás de um átomo qualquer,
que me causasse loucura e me fizesse mais cheio.
Mas a moça não deixou que me afundasse.
Não hoje, não nesse oceano.

Com isso, fiquei entregue aos beijos
e ao seu riso discreto,
aparecendo aos poucos no canto da boca.

E teve conforto no seu seio,
teve um lugar pra descansar meus olhos,
os mesmos cansados e urgentes.

Teve o silêncio que foi capaz de espantar os medos
Teve os braços pra acolher e o toque pra esquentar.

Teve uma noite e uma moça,
e junto delas seus tesouros e encantos.
 
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