segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Último Romance...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010 0
Um ano, dois sei lá...
Acho que minha vida inteira podia esperar...
Pelo amor mais que certo que lhe tenho
Pela esperança gostosa de te beijar

Ah essa história incompleta
Que é mais inteira que todas as que já vivi
Que parece que vai arrastar-se por décadas
Única história que me ouviu dizer: Me arrependi

Será meu ultimo romance? Será?
Olha sua boca e só consigo pensar
Que, querendo ou não...
A sua boca será a última que vou beijar

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amiga Amante - 2º Versão

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 0
Das amigas a que mais amei
Dos amores o mais amigo
O corpo com o qual mais sonhei
Que me faz sorrir sozinho...

Das viagens que mais gostei
Das vezes que perdemos o juizo
Das bebidas que tomou e que tomei
Das camas que viraram esconderijos

A mulher que admirei
Que quando conheci, gostei mais
Que faz o que quer, vive sem lei
Daquelas que pode sorrir quando olha pra trás!

Dos abraços sem beijos...

Das amigas a que mais amei
Dos amores o mais amigo
O corpo com o qual mais sonhei
E que me faz sorrir sozinho

Das cervejas, papos, loucuras, risadas e idéias
Que saem facilmento quando vejo seu sorriso
Das conversas bem nossas, que são até conversas velhas..
Da sorte de poder desfrutar um pouco do mundo contigo...

Das verdades, que já foram meias, e agora espalham-se pela mesa
Que ruboriza seu rosto, e no mesmo rosto coloca o sorriso mais lindo
Que me faz ver estrelas, que me faz ter a tal certeza
De que quero ter muito mais que apenas poucas horas sorrindo...

Será sinceridade todas as palavras que disse?
Será que alguma vez exagerei?
Olho nos seus olhos e posso repetir tudo, sem desviar o olhar...
Mas de fato é exagerado, assim, como também, o bem que me causa te ver...

E não, ainda não senti o sabor de sua boca...
E quem me dera ter também essa saudade pra sofrer...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sem Título (ou a falta que faz uma boa dose de esperteza)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010 2
Tomo um gole desse copo estranho,
que invade a gargante,
dilata as veias e me tira o sono.

Tomo uns desses xeque-mates do destino.
Com os olhos cruzados
e a boca ainda ardendo.

E nesse copo maldito,
tem todas as mãos que vieram ao meu
corpo.
De todas elas... as que se entregaram.

Das moças sem nome,
das divinas e puras e
até das putas com codinome.

Nelas perdi meus melhores minutos
Minhas mais sinceras gotas de suor
Meus pensamentos mais putos
Minhas idéias mais loucas

Nas saudades delas me perdi nas noites
Reclamando, como quem tem razão
Que de mim mal lembravam...

Sentado pelos bares, com o copo a mão
Tomo outro gole... e nem me lembro mais,
Se contei a tal história de todas elas...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Noites Vadias

segunda-feira, 22 de novembro de 2010 1
5 cervejas, 20 cervejas
Quantas cervejas pra me redimir
Se os conselhos já não posso ouvir
Quantas pernas ainda posso perder?

Quantas pernas quentes podem me abraçar
Em noites que o mundo me joga ao chão
E a face de todas elas é pouco pra me parar
Mesmo se ouço a voz de todas elas... minha resposta é não!

Eu gosto de todas elas, e amei todas elas
Mesmo que num segundo perdido
Ainda assim, confuso, fui delas
Enquanto seus suspiros foram meus

Nas perdidas noites entre amarulas e absintos
Onde fui seu em cada centimetro
Tirano de seus mais loucos gemidos
Cativo de todas suas vontades

Me assusta saber, que adorme em outros braços
Sentes outros gostos, morde outras carnes
Se perde entre sussuros, conhece outros abraços
Mas no laranja que esplode nas noites
Eu lembro dela! E no mesmo gesto, sei que pensa em mim

E nas suas mais loucas aventuras
Sou eu o homem de suas histórias
Por mais que finja loucura
É o meu nome calado que quase sai de sua boca

domingo, 21 de novembro de 2010

Velhos Ladrilhos Coloridos

domingo, 21 de novembro de 2010 0
Ladrilhos me lembram infância
ou tarde na praia.
Por vezes anos 20.
Quem sabe um amor corroído pelas traças

Ladrilhos molhados e coloridos
Me lembram os sorrisos que costumavamos dar
Quando as noites eram pra deitar
E os dias bem menos corridos

Ladrilhos coloridos e brilhando
Na calçada e no quintal
Me lembro dos mais velhos conversando
Reclamando dessa vida tão normal...

Ladrilhos coloridos
me lembram teus ângulos secretos.
Teu ventre ébrio
e tua pele molhada

Ladrilhos coloridos
é fanta de garrafa
joelhos ralados
e um riso em sua cara

As lembranças dos velhos ladrilhos coloridos
Que amanheciam e via as cores do tempo a passar
E sentia o vento levando os tais sorrisos
Ouvindo ao longe minha voz de criança a me chamar...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Passando...

terça-feira, 26 de outubro de 2010 1
Já é hora... vá, desista dos sonhos...
O tempo passou, o que você quer ser?
Não há mais tempo para ingenuos tontos
A idade cobra, achou que poderia correr?

Não adianta desviar seu olhar
São palavras pra você!
Fingindo juventude no espelho
Está cego pras marcas do tempo a passar?

O que já fez? O que ainda falta fazer?
Jogou suas ideologias no cinismo...
Perdeu heróis, perdeu vontade...
O que ainda falta perder?

Trocou os sonhos pelo passar do dia
Pelos minutos, curtos, em que pôde sorrir
Deixou pra traz aquelas verdades eternas
Será que já acreditou de fato nelas?

Olhe as fotos e permita-se sorrir
Das certezas que já teve
Que esvaziaram-se no meio do trânsito
Nos dias longos de trabalho...

Mas... Há a esperança que dança comigo
Que não me deixa sozinho no espelho
Que me lavanta e me tira um sorriso
Maldita esperança que ainda me faz respirar

Das certezas do dia, das dúvidas da noite
Entre os copos na calçada, fingindo dignidade
Entre os corpos nas noites, sendo eterno
Acordando pra vida... querendo amar...

Onde está você? Ideal jovem que tive, que fui...
Já é hora de dizer, sem pesar...
Eu morri... pros sonhos que cultivei
Pra viver inteiro, sem ressentimentos
A realidade com a qual posso lidar

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Existe um lugar para se morrer

quarta-feira, 20 de outubro de 2010 1
Eu comi um lanche velho e gorduroso
revesti meu estômago com uma pinga envelhecida
em estantes empoeiradas e garrafas milenares.

Meus olhos travam na dança de putas
que se perderam nos dias e no requinte da sujeira
No embalo de uma Jukebox
que insiste em tocar hits Paraenses.

Pensei num modo voraz,
de descrever as vadias,
de alertar as crianças.

Pensei por dias, por anos,
como descrever aquele lugar.
Aquele sujo lugar esquecido, numa esquina qualquer.

Que ainda vive, com os mesmo detestáveis,
com as mesmas putas e a mesma pizza de gosto ruim.
Com os sonhos que se revezam em fichas de caça-niqueis.

Ali, nos copos cristalinos de uma pinga qualquer
ou num espumante colarinho de cerveja,
vi as histórias nascerem,
Malatesta se calar.
Lênin tremer.

Risos juvenis atravessaram as madrugadas,
naquela esquina acolhedora de vagabundos e sem destinos
palavras engolidas ficaram frequentes,
na garganta de quem já aceita muita coisa.

No pó escondido no bolso,
do bêbado de olhar profundo.
Se misturaram.

Daí surgiu os ingredientes, a platéia, os figurantes
das aventuras que se renovam.

E temo dizer, que a idade nos abraça.
Como a esquina que engole cada ser que flutua
sem atenção numa noite em que seres sabidos
dormem em suas camas quentes.

Fugir é o certo
e ser jurado de morte nesse lugar terrível é um erro
em que correr nem sempre vale a pena.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Abraços e Braços

segunda-feira, 11 de outubro de 2010 1
Me joguei nos abraços
E em todos os braços
Me perdi...

Percebi que meu tempo é escasso
E minhas palavras são laços
Pra te amarrar e sorrir

Mas pra ti meu nome é só um traço
Também sei que pra ti não passo
De um ser pra se rir

Porém eu sonhei com seus braços
E era lá no seu corpo entre os abraços
Que valia a pena existir

Diante disso: O que são os percalços?
Se ao olhar em seus olhos
Eu não posso mentir...

E se mentir eu não posso
Digo: Estou disposto
A lhe ter sem ter fim!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cai a Chuva

terça-feira, 21 de setembro de 2010 0
Cai a chuva... Gostas de frio
Nesta rua imunda, um choro se ouviu

E são corpos molhados... É sangue, lágrimas e águas
Gritos são calados, pelas dores e pelas mágoas

Onde se escondeu a redenção para esse ser vazio?
Quase morto espalha-se pelo chão, caído, sem saber por que caiu...

E o que o mantém vivo? Não sabe responder...
Pode ser esse frio e a falsa vontade de desaparecer

Sempre foge, se esconde e nunca sorri
Seu alívio é uma mentira, que ele inventa pra si

Acende mais um e finge não entender
Que traga a redenção, pois pra ele redenção é morrer

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Macia...

terça-feira, 17 de agosto de 2010 0
E era macia sua imagem, como deve ser sua pele
Procurando em cada poro seu sabor...
Mas lá nos reconditos do teu corpo me encontrava
Entre os suspiros de prazer que sentia na minha pele

O que fiz até hoje sem sentir teu hálito?
Como pude viver sem te tocar?
Se foi só nos teus olhos que busquei a paz
E foi nos teus olhos que encontrei a mim

Derramei meus olhos sobre seu corpo
E queria poder nunca mais ter de secar
Mas a vida me chama, e da vida não fujo
E a saudade reclama, o gosto de te beijar

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Corpo Nu

sexta-feira, 30 de julho de 2010 0
Ela tirou todas as peças...
Um corpo Nu! Vazio de roupas
Cheio de lembranças
Um corpo nu de pele branca

Sem marcas, límpido...
Em pé eu te assisto
Deitada, sonolenta
Ameaça se levantar...
Eu digo que fico...

Que fiz pra ter seu corpo?
Onde foi que acertei?
Vejo paz e medo no seu rosto...
E digo: por pouco não chorei!

Olho, e a busca é em vão
Dos beijos e do amor não há rastro
Por isso me corta o coração
Deixa-la sonhando enquanto parto...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Deus?!?!

quinta-feira, 8 de julho de 2010 2
Oh Deus!
E se Fores tão Controlador, quanto querem me fazer crer?
E se eu O ofendi com esse meu recorrente desdém?

Pior! E se de fato existir?
Sei que a mim não poderá perdoar...
Mas também sei que muitos que creem vão comigo...
Purgatório ou inferno? Sei que não vai importar.

No Seu paraíso não haverá ninguém...
Pois só de pensar já pecou...
Que cristão se dirá puro e Tu dirá "Amém"?

Se o sol apareceu porque Tu quis...
E a chuva vem ao ordenar
Me diz: Qual seu plano? Quero entender
Para saber quantas pessoas ainda vai matar...

E aquele pobre crente que grita "Jesus!"?
Que mau tem o que comer, onde morar...
Porque não mostra a ele a luz?
Seria ele, Digníssimo, um novo Jó a reencarnar?

Por que tua pureza não toca corações?
Por que homens tocam crianças tirando a pureza?
Será, oh Onipresente, suas tais provações?
Me toque, me explica, me dê alguma certeza!

E o amor que tirou do meu coração?
O que, perdão, Diabos colocará no lugar?
Espero que seja algo a mais que essa vontade de ficar...
E no dia que eu for partir espero que sua palavra seja não...

Haverá mesmo um céu pra te encontrar?
Terei mesmo a honra de te ver?
Sei que essa alma não vai te importar...
Mas hoje, Deus, eu não quero nem saber...

Se existes ainda não sei...
O que sei é que se alguém criou esse mundo
Perdeu tempo criando essa chaga...
É um ser triste demais pra adorar...

sábado, 5 de junho de 2010

Tempo

sábado, 5 de junho de 2010 0
Se existe de fato algum deus remanescente do nosso passado pagão esse deus é o Tempo.
Ainda nos prostamos diante de suas representações, como o relógio, o calendário e é ele quem dita o nosso sono, a nossa fome, o nosso trabalho...
Tudo é regulado pelo e para o tempo. E ele nem se importa com a gente, passa segundo após segundo sem ligar se estamos atrasados, se estamos gostando do que está se passando, ou se estamos sofrendo...
Mesmo assim sentimos que o tempo é relativo, e parece de fato que 1 minuto de amor passa num piscar de olhos...

Nem tudo se acaba com o tempo
Mas nada existe que seja imortal
E mesmo o mais forte dos homens
Cai diante do peso do grande mal

Não há nada que a velhice não resolva
Nada que o tempo não cure
E mesmo a mais inquebratável impáfia
O tempo também a desnuda

De que me valem os sorrisos passados
As ligeiras e insoles alegrias
Se é com o tempo que brigo
E perco um pouco a cada dia

Ele não nos dá opção
Sadista, nos derrota devagar
O que nos resta é um pouco de pão
E a vontade de não parar de lutar

E não há nada a frente nos aponta o destino
Há ainda um caminho a fazer, a trilhar
E de páginas brancas se faz o futuro
Será infinito? não se sabe, escreve-se sem olhar

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Exercício de Escrita II

sexta-feira, 14 de maio de 2010 0
Já sonhei ser um dia sozinho
E me vi sonhando algo que não vou realizar
Pois mesmo conhecendo o mundo e vendo ser mesquinho
Sou um ser incapaz de sentar e ficar...

Procuro os belos braços que me tirem do frio
Me apaixono por um minuto, sem de fato me apaixonar
Mas quem entende esse sentimento covarde e inseguro?
Que me arrasta loucamente de corpo em corpo sem amar...

E todas as bocas preciso beijar
Todos os palavrões devo dizer
Os copos à minha frente tenho que esvaziar
E nenhum arrependimento me permito ter...

sábado, 24 de abril de 2010

Como dizer adeus

sábado, 24 de abril de 2010 1
Hoje acordei pensando num jeito incrível,
num modo certeiro de te dizer adeus.
Eu, que nunca soube como.

pensei em faixas douradas,
em cartas rebuscadas,
em fotos, em extratos, em esquemas matemáticos.

Mas não, a mão se recusou,
o orgulho relutou,
os ossos tremeram.

E entendi, e foi assim,
que disse olá ao bravo mundo novo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Exercício de Escrita

sexta-feira, 12 de março de 2010 1
E a brincadeira chega ao fim...
Quanto tempo pensei que ela ia sustentar?
Estava imaginando um futuro pra ela ou pra mim?
Que horas pensei que ela iria ficar?

Estava claro que não seria por muito...
Que, talvez, rapidamente ela iria cansar
Não sorrir dos meus poemas, do meu discuido...
Viraria as costas, não iria conversar...

E agora ela se foi, elegante nem precisa do adeus
Não me disse uma só palavra de recriminação
Parou de falar comigo, não responde aos e-mails meus
Me deixando parado, confuso... sem ação...

Era um jogo, eu acho que já disse...
E já disse que sentia a derrota por perto
Eu, do alto da meu orgulho, me julguei esperto
E sou apenas mais um tolo, mais um patife...

E ela se foi, quadrados amarelos do lado do seu nome
Que não me enxerga, não vê... não me responde...

E as bobeiras que escrevi? Nas lembranças vão ficar?
Todas as pistas que eu deixei... coisas que falei...
Vão ficar no ar... vão ficar pairando...
Mas vão cair... ninguém vai ficar esperando...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cansado

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010 0
E se parar de viver?
Admitir o cansaço e ficar?
Deitar na cama e morrer?
Assistir o fim sem chorar?

Estou melancólico hoje...
Tinha uns sonhos guardados
Quem sabe eles não emboloraram?
E agora, verdes, nada dizem a mim...

Abri meu coração, e não estava como quero
Era a mesma massa, mas não o mesmo pulsar
Talvez culpa dos sonhos perdidos, eu espero
Que serei eu agora? Já que não quero mais sonhar?

Não sei mais onde é fantasia, onde é o que sinto
E descubro que não quero mais sonhar porque que não quero dormir
E sei com certeza que quando estou rindo eu minto
Já que não pode ser verdade ainda ter vontade de sorrir

Perdão se decepciono sua ilusão de felicidade,
Se não ligo de ver mais lágrimas a cair
Mas a verdade sempre soube que é maldade
E eu só sei falar verdades sem sorrir...

Sem dramas ok? Nem tudo é sobre você
Porque aqui, onde meus dedos mandam
Sou personagem principal e vilão...
E, as vezes, minha própria inspiração!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bar das Putas

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010 1
Era lá mesmo... Naquele lugar estranho
O bar cheio de pessoas esquisitas nos fazia pensar:
"Aqui, meu amigo, estranhos somos nós!"

A música a gente não gostava...
E nos arrependíamos do gosto da pizza...
Mas a cerveja... Ah a cerveja, sempre ela nos fazia ficar!

E a bebíamos desbragadamente, 8 garrafas cada...
Podem confiar, ainda havia sede em nossos corpos
Ok, talvez mais em nossas mentes que em nossos corpos

Sorvíamos o liquido amarelado com vontade de nos perdemos em suas bolhas
Mas o que mais sorvíamos eram nossas palavras
Atiradas nas paredes engorduradas do lugar...

Deus sabe o quanto quis canetas e papéis
O quanto precisávamos dividir pra conquistar
Deus? Será que ele sabe que a gente pensa nele nesse lugar?

Quase tudo trazia nossos sorrisos ao rosto
E mesmo as merdas eram motivo pra gargalhar
Não vamos nunca vencer os problemas
Como já te disse irmão: "sem problemas será fácil demais!"

E lá tomaram forma enredos do que passamos
E dessas histórias vem tudo do que nos conhecemos
Sei de certos medos, sabes de certas taras
Sei de desejos, sabes de defeitos...

Tudo a luz suja daquele bar...
Onde putas ainda dançam sem perceber
Que seu tempo passou...
Que não tem mais nada a perder

Pode mesmo até ser isso meu irmão
Toda a decadência das putas a se oferecer
Aqueles senhores bêbados sem noção
Nos fazem nos olharmos e perceber:

Não seremos como eles!
Seremos o que quisermos ser!

E no final tinha a tentativa de não pagar
Um ao banheiro, o outro à porta da esquerda...
Cada um saia por um lado, em ruas escuras
Onde só gatos velhos, putas e nossos sorrisos pareciam estar...

Perdi-me um pouco nessas noites no Bar das Putas
Um nome que um de nós deu sem saber:
Que toda vez que falar dele tem que explicar
“Não é um puteiro, é só um boteco ruim de conhecer”

E ele está lá, numa esquina esquecida...
Com a calçada suja, enegrecida
Lá estaremos de novo, com novos pensamentos a incomodar
E com certeza pelo menos 2 garrafas de cerveja pra brindar!

domingo, 10 de janeiro de 2010

E se...

domingo, 10 de janeiro de 2010 0
E se vc perder?
Me diga: E se não for você?
Que horas vai chorar?
Quanto vai sofrer?

O que esperava dessa noite?
Soluções, pedidos... amor?
Te provo e me perguntas o que acho...
Quer me ouvir dizer que foi bom?

Ah! Tanta maldade tinha pra dizer...
Mas, ali, na hora, tive só vontade de ir...
Não vem com essa de voltar a sofrer
Diante dessa merda, eu quero mesmo é sorrir!

E toda essa tralha que escrevi?
Vai jogar pelo ralo? Vai queimar?
As histórias que contei, as muitas que menti
Onde vai guardar, de onde vai me olhar...

Quando terminarmos essa conversa
Quando fechar os olhos...
Vou sair do espelho e te pegar!
Sou eu e eu de novo... um quer ficar!
O outro explodir!
 
prascucuias. Design by Pocket