terça-feira, 10 de novembro de 2009

No Caminho do Busão!

terça-feira, 10 de novembro de 2009 0
Hoje estou sem inspiração
Deve ser esse horário de verão
Com esse sol a pino
Do lado esquerdo do busão

E é engraçado, a Tupi FM tocando
O busão singrando entre as faixas
E eu, como uma maldita estátua
Não me sinto de fato onde estou

Me jogo no meu mundo
As vezes tenho certeza que sou autista
Crio conversas, situações...
E o trânsito para, ai eu olho e...
Bom nem parece que é comigo

Agora que o fone de ouvido quebrou
Tenho achado cada vez mais fastiante o caminho
As pessoas falam sobre outras pessoas
E nada falam que me faça me mover

E é bom que não o façam!!
Afinal posso estar conversando com alguém!
Dentro da minha cabeça acontecem coisas...
E essas me fazem sorrir!

sábado, 7 de novembro de 2009

Chato!

sábado, 7 de novembro de 2009 0
Fico ouvindo esses murmurios lá fora
E me dão sempre muito sono...
Estou cansado disso tudo ai...

E acordo tarde, durmo tarde...
Espero nunca encontrar ninguém pra onde vou

E mesmo assim eles me cansam...
Esses garotos com celulares arrotando Funk
Essas meninas de mini-saias gritando e rindo
Os amigos que falam alto e bebem... me cansam!

E não me venha falar em idade, em chatice minha
Essas pessoas é que não se tocam!
Quem foi que disse que eu mereço ouvir a nova MC Créw?!?
Ou que quero ver decotes de seios imberbes de menininhas assanhadas?!?

O mundo anda tão mal-educado e sem noção
Que sinto, aqui sentado esperando o murmurio passar
Que o melhor a fazer é dizer sempre não!

Bloco de Notas UM

Dai eu olhei pro Bloco de Notas...
Sabe, ainda num sei porque meus poemas escrevo nele.
Deve ser pela simplicidade, pela falta de recursos
Assim como ele os meus poemas são simples, simples e pobres

E hoje não desejo dizer nada de novo, entende?
Só queria saber o que meus dedos querem falar
Os joguei sobre o teclado e fiquei a espera
E eles começaram, quase sozinhos, a digitar

E eu, que vi amores nascerem e morrerem
Eu que assisti amigos partirem e voltarem
Que já toquei pessoas em tantas oportunidades
O que hoje mais queria era ser tocado

Não esse toque vulgar de quando alguém te pede licença
Ou quando alguém esbarra contigo no busão
Mas o toque de um pedinte cantando uma musica velha
Um belo sorriso, uma gargalhada, um pouco de emoção

Nesses ternos velhos que ainda uso (isso é uma metáfora tá?)
Já nem sinto mais a graça que sentia
E dos meus olhos brota o resultado desse desuso
Queria voltar a ser o cara que na foto sempre sorria

E ainda sou, mas não sinto mais
E agora, depois de começar a escrever sem vontade
Disse a mim mesmo tanta coisa, tanta meia-verdade
Que, perdão platéia, agora eu vou parar...
 
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