segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Noites Vadias

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
5 cervejas, 20 cervejas
Quantas cervejas pra me redimir
Se os conselhos já não posso ouvir
Quantas pernas ainda posso perder?

Quantas pernas quentes podem me abraçar
Em noites que o mundo me joga ao chão
E a face de todas elas é pouco pra me parar
Mesmo se ouço a voz de todas elas... minha resposta é não!

Eu gosto de todas elas, e amei todas elas
Mesmo que num segundo perdido
Ainda assim, confuso, fui delas
Enquanto seus suspiros foram meus

Nas perdidas noites entre amarulas e absintos
Onde fui seu em cada centimetro
Tirano de seus mais loucos gemidos
Cativo de todas suas vontades

Me assusta saber, que adorme em outros braços
Sentes outros gostos, morde outras carnes
Se perde entre sussuros, conhece outros abraços
Mas no laranja que esplode nas noites
Eu lembro dela! E no mesmo gesto, sei que pensa em mim

E nas suas mais loucas aventuras
Sou eu o homem de suas histórias
Por mais que finja loucura
É o meu nome calado que quase sai de sua boca

Um comentário:

  1. Rapaz!!

    A bebida nos torna bons poetas, apesar de repetirmos tantas vezes as mesma palavras... rsrs

    Cadê o meu desenho?

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