As vezes rola olhar no espelho.
E sabe, até me assusto.
Com as marcas todas.
Até as invisíveis.
Pois é, até os olhos que tanto amaldiçoou
estão aqui, companheiros.
Saltando da minha cara.
É foda admitir.
Se não digo, o corpo entrega.
Juro que quero esconder a urgência.
Mas tá lá, nas unhas, na boca.
Afogo em copos,
em salas escuras.
Na rua as 6 manhã.
Morra.
Acorde numa estação esquecida.
Impossível, está lá.
Meu cancêr.
O corpo sempre pede mais.
Não aprisiona no peito.
O sono me beija,
porém nunca morre a urgência.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
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É cara... ele está sempre lá... no espelho, cobrando cada ato e cada destrato, e, na sua idade, ele já começa a tirar algumas coisas pra compensar... as vezes tira cabelos, as vezes coloca marcas, as vezes tira folego...
ResponderExcluirMas sabe o que ele não tira... as sensações que sentimos... lembra do Robertão cara: "se chorei ou se sorri... o importante é que emoções eu vivi..." rsrsrsrsrsrs
Valeu por postar rapá... apesar de repetido.rsrsrs
Abraços