Essa noite, mais luminosa que cheia de vertigem,
deixei os olhos atentos,
pras formas, pras cores.
Fiquei doido atrás de um átomo qualquer,
que me causasse loucura e me fizesse mais cheio.
Mas a moça não deixou que me afundasse.
Não hoje, não nesse oceano.
Com isso, fiquei entregue aos beijos
e ao seu riso discreto,
aparecendo aos poucos no canto da boca.
E teve conforto no seu seio,
teve um lugar pra descansar meus olhos,
os mesmos cansados e urgentes.
Teve o silêncio que foi capaz de espantar os medos
Teve os braços pra acolher e o toque pra esquentar.
Teve uma noite e uma moça,
e junto delas seus tesouros e encantos.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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Falar o que sobre...não tem o que se dizer...vc disse tudo..usei belas palavras....que lê...talvez não entenda de primeira..mas vez a essencia dessa belo e doce poema.....parabensss....
ResponderExcluirBjs