Quantas luzes eu vi naquela noite?
Com os olhos presos na sua face
Eram longas as minhas sextas
Assim como é curta nossa felicidade
Acabavam as noites, as bebidas e o som
Começa o sábado, com o forte estrondo da manhã
Não tinha vergonha dos meus olhos embriagados
No meio dos olhos sonolentos do metrô
Não corria porque não conseguia
Cansado dos meus vícios da noitada
Mas só queria correr pra não pensar
Nas breves alegrias da balada
O ônibus me esperava, me esperava também meu colchão
Podia fingir arrependimento, com o cheiro de cigarro no olhar
Podia dizer: Nunca Mais... ao acordar com a boca seca
Mas isso seria mentira, conto os dias pra próxima sexta.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
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Fazum bem ler bons textos... gostei do espaço, parabéns. Estarei por aqui sempre.
ResponderExcluirBjos