A única esperança que insiste
é a da noite.
Com seu respirar angustiante.
Só restou essa esperança.
Nem mais as bandeiras,
as ideologias mentirosas.
E só o riso pras pessoas distorcidas.
Eu encho corpo de um gole foraz.
De um gole maldito de ácido.
Só pra poder suportar o dia,
e todas conjecturas que ele carrega.
Aguentar toda essa gente e seus escarros infelizes.
Infeliz e sombrio como minha cara,
neutralizada pela sombra de um pico.
Sufocada por mais mentiras e
meias ilusões viajantes.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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