sexta-feira, 1 de julho de 2011

Discos velhos, amor perdido. A gente escolhe o que quer ser

sexta-feira, 1 de julho de 2011
Escolhi um dos discos velhos que estão na estante,

Empoeirada - sempre.
Barulhento - as vezes.

Botei pra tocar e esse era bem barulhento, juvenil. O Kiss da minha geração. Não era fuga nem nada, foi só pra deixar claro que já tô sacando essa da vida. Ainda não fui convencido a entrar no jogo e deve ser por isso que troco o almoço da semana por caixas de cerveja toda noite.

Convencido - as vezes
Juvenil - sempre.

Me liguei que já deve fazer uns 10 anos que o disco reveza entre minhas estantes, entre as casas, entre as ruas e toda e qualquer gente que entrou, mesmo sem permissão, na minha vida.

Não que ao passar dos dias eu estacionei e sou o mesmo cara de anos atrás, mas no fim é meio que isso, a gente escolhe o que quer ser. Tem gente que nomeia demônio, idiotice, imaturidade. Mas vencer uma batalha contra nós mesmos é a maior das nossas vitórias. Realmente parece uma força maligna esses ventos que nos fazem cometer os mesmo erros e se curvar aos mesmos vícios, mas va lá, no fim a escolhe essas rotinas e é preciso muito para vencer.

A percepção é moldada por nós mesmos e não há quem nos faça crer que estamos errados. A gente escolhe o quer ser.

as vezes - eu lido com isso.
outras tantas - eu saio vencido.
quase nunca - eu venci.

Ganhar e perder é uma merda, quem foi que nos ensinou que devemos sempre ganhar e que isso é preciso?

Por hora eu acho melhor que os santos, puros e dogmáticos, fiquem longe.

Os mesmos discos refletem a mania, o erro, o descaso. A gente escolhe o quer ser?

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