Domingo é um dia pra se morrer.
Com suor de sábado profano,
com as imagens da sutileza de moças dançando.
O Sol manhoso aquece os velhos que lavam as garagens,
os olhos que lacrimejam e distorcem as cenas [que eu mesmo não quero ver]
Os cadarços soltos indicam o caminho,
a modarça não esconde a voz judiada pela cerveja.
Aos domingos eu encaro o sepultamento de meu corpo frágil,
mas já não reluto aos encantos de um sábado vadio [ou repetido]
domingo, 31 de julho de 2011
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