domingo, 31 de julho de 2011

Na volta!

domingo, 31 de julho de 2011
E na volta da lua ou do olhar
No trânsito suicida da rua

Entre as lágrimas do céu. Perdido
Na chuva, na rua, no viver. Domado

Caído acabado pelo chão retorcido
Sou o fim, melhor dizendo, estou acabado

E recomeço a cada passo, sem vacilo
Esperando o amanhecer de uma segunda

Onde os sonhos escorrem pelas calçadas
E tudo, tenha certeza, será possível

Amanhã nem serei eu o perdido azarado
Amanhã, que me aguardem, nem serei eu!

Serei mais, novamente, serei indomável
Um novo homem todo dia, um novo dia a todo homem...

As futuras horas se retorceram como eu quiser
O dia está lá, vazio e é todo nosso, é todo meu!

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