Tem a liberdade de escrever
Tem a liberdade de pensar
Que só as amarras da mente
Fortes e potentes, podem nos limitar
Nós somos poços de vontades
O ar-condicionado/ser-humano condicionado
Enganando-se sobre as portas abertas,
sobre vento frio que vence as janelas.
Crente em ser senhor e livre das amuletas.
Erro de servo menor, doutrinado e inofensivo,
refém das suas ideias viciantes,
cumplice dos desvios da humanidade.
Mas eu vejo chegar o dia
Em que será absurdo não viver
Em que chacoalhar nos coletivos
Morrer em escritórios de ar-condicionado
Será passado e perdido...
Cegos do instinto que move nossos desejos,
Alucionados os espíritos que querem sangue quente.
verossímil está o câncer pungente,
que estimulará nossa sede de deixar legados.
Legados livres, libertinos e sedentos.
Sedentos de liberdade.
terça-feira, 7 de junho de 2011
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Revirei e publiquei!
ResponderExcluirSomos poços de vontade. Incontentes, inconformados.
ResponderExcluirSomos poços de inquietude que as rugas não podem conter.
Tem uma música meio que diz: "Declaramos o fim desta era
em que sempre sentimos
as nossas vidas morrerem através das janelas"
Acho que tem algo disso.