quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nasci de uma vontade estranha

quarta-feira, 8 de junho de 2011
Nasci de uma vontade estranha,
uma vontade que faz eu sair de casa nesses dias odiáveis.

Insisto na ideia de sumir, nessas festas de gente esquisita.
Procuro um método de eternizar as visões distorcidas,
que tenho quando estou possuído de ópio.

E acho isso tão normal, com a mesma neutralidade
que você responde aos bom dias de desconhecidos.

E acho isso tão assustador,
como as vezes que me pego escondendo versos secretos [e mentirosos.]

Nasci de uma vontade estranha,
que faz eu ser um eterno insatisfeito.

E acho isso tão normal,
na medida que você me chama de assustador.

Um comentário:

  1. Nasci de uma vontade estranha,
    De partir e de voltar...

    De ter olá's e adeus pra onde for
    E o tempo e os lábios que quiser

    Nasci de uma vontade estranha
    De ser muito, de ser mais!

    De ter tudo, viver e reviver
    Nasci de uma vontade estranha
    De ser, de viver, de não calar!

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