Eu nem lembrava mais como era esse, que tá na descrição do blog, mas reler me fez lembrar todas as cenas que me levaram a ele...
Lembro de tentar tocar na guitarra, que o cara tocava no palco, lembro de falar alto com as pessoas no balcão e essa noite terminou com pastel de queijo numa feita lá perto e todas aquelas certezas de nunca mais e tals, que se renovavam a cada novo sábado...
Agora sinto em minhas costas um peso
Um peso tal que já limita o meu andar
São tantas horas em função do desespero
Que na manhã de mais um domingo é difícil caminhar
Ainda escuto o estrondo das músicas altas
Mas não sinto mais a esxitação de agora a pouco
O dia na minha cara, com sorridente sol, me tirou o tesão
Só me restam lembranças, e o cheiro de cigarro na roupa
Quero dormir pra me esquecer, pra não lembrar
Que ainda era eu cantarolando músicas sem conhecer
Quero dormir pra sonhar, ou fantasiar
Que sabia a hora de beber, mas também a hora de parar
segunda-feira, 20 de junho de 2011
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Domingo é um dia pra se morrer.
ResponderExcluirCom suor de sábado profano,
com as imagens da sutileza de moças dançando.
O Sol manhoso aquece os velhos que lavam as garagens,
os olhos que lacrimejam e distorcem as cenas [que eu mesmo não quero ver]
Os cadarços soltos indicam o caminho,
a modarça não esconde a voz judiada pela cerveja.
Aos domingos eu encaro o sepultamento de meu corpo frágil,
mas já não reluto aos encantos de um sábado vadio [ou repetido]