Vem a noite do abraço frio
Vem a noite, a noite que me partiu
Com seus olhos viciados,
de vidros velhos e trincados.
Vem a noite, a noite louca
Que fedendo a cigarro me beija a boca
Que me esconde em sofás sujos,
Com cheiro de sexo, imundos
Vem a noite, não quero saber
Se tudo der certo, vou me foder
Pra rastejar entre as vielas,
E quase decrépito procuro suas pernas
Vem a noite, a noite vem
E no fim da noite ninguém tem ninguém
Nessa noite longa, onde todo sim foi não
Quem foi esperto não esperou nenhuma salvação.
Vem a noite, a noite livre
E quando a noite acaba ninguém mais vive...
terça-feira, 5 de abril de 2011
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