e teus olhos.
um tanto negros
um tanto eufóricos.
Congelaram.
E fui embora com a certeza
que nunca irei remediá-los.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
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Sobre Nós
Nasceu no bar, não poderia ser diferente. Dessas tantas conversas que se tem em qualquer bar. Dois caras que escreviam bobagens decidiram criar um canto pra jogar as idéias. Se não em muros ou em alto-falantes, que tenha um lugar no mundo pra essas idéias! Foi prascucuias a nossa decência, toda a crença nas estruturas. Prascucuias!
No meio do caminho
E agora? O que fazer com os versos proibidos, aqueles impublicáveis. Logo eles, que clamam para serem vistos. Logo eles, que clamam por audiência.
Quem aceitaria meu sexo rude em linhas e palavras e entenderia todos os palavrões ditos pra mostrar a animalidade que faz companhia com lençois.
Não é censura e nem vergonha de tanta baixaria. Mas juro que nem sei responder.
E agora?
Quem aceitaria meu sexo rude em linhas e palavras e entenderia todos os palavrões ditos pra mostrar a animalidade que faz companhia com lençois.
Não é censura e nem vergonha de tanta baixaria. Mas juro que nem sei responder.
E agora?
Manhã na Augusta
Agora sinto em minhas costas um peso
Um peso tal que já limita o meu andar
São tantas horas em função do desespero
Que na manhã de mais um domingo é difícil caminhar
Um peso tal que já limita o meu andar
São tantas horas em função do desespero
Que na manhã de mais um domingo é difícil caminhar
Com as coisas que tenciono fazer
ResponderExcluirSobre os olhares que lança pra mim
Sempre negros olhos a ver a luz
Olhos vivos que veem o fim
Prendem meus movimentos, prendem-me
Segure minha mãe... me segure enfim...