Essa Dona de saia justa,
me encara todos os dias,
me fascina seu andar e suas pernas.
Me encanta sua ciência inexata,
seus olhares desafiadores,
a imensidão de sua pele.
Dona, me seduz seus segredos,
me incomoda seu cálice.
Os sábios e estudados lhe dedicam vidas.
E eu só vivo cada dia na esperança de suas migalhas.
Me reviro, bebo do meu suor.
E sigo Dona, na esperança de um segundo perdido,
de um ato sísmico que trema meus ossos,
de um beijo de gratidão.
Dona, sei do meu vício,
que cego repito e repito.
Que sem dar conta eu me livro,
numa fração de segundo fugaz,
de seus domínios e me entrego no prazer pleno.
De gozar de uma cria,
minha, não mais sua.
O copo transborda e eu regozijo.
Não sei o nome disso,
mas Dona, não pode ser Inspiração.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
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Rá! Toma essa Inspiração!
ResponderExcluirSe bem, lamentavelmente, eu não vivo sem ela, e quando fico sem vê-la, bom, como percebeu, fico dias sem escrever... ah maldita! rs