Veio.
Qual um morcego tateando as paredes.
Cego.
Suícida.
Veio.
Qual um morcego recebendo as ondas,
disfarçando grunhidos.
Suícida.
Veio.
Qual um monstro.
Semi-morto.
Semi-crente.
Veio o morcego e o monstro.
Um tanto enganados,
um tanto vencidos.
Perdidos entre os sinais,
da névoa, do ar,
de todas as partículas,
quinta-feira, 12 de maio de 2011
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Ai você terminou com uma vírgula e eu achei isso um sinal:
ResponderExcluirQue singram e
entopem narinas
numa rua marginal
E no prédio negro
De sujeira e fuligem
Descansa roto o morcego
Que foge e agride
E o morcego e o monstro
Um ser só e desigual
Que anda no escuro
Praticando o nor(mal)
Esse ser que descansa
Que não passa despercebido
É com pedras recebido
Numa terra que já foi mansa