Sabe história de amor que a gente conta e desconta, estou nessas de reinventar as aventuras que não vivi e todo mundo de algum jeito já conhece. Não é tarefa fácil escrever um romance sob encomenda. E estou nessas, num profundo poço sem dose alguma de vontade, vontade de sair de casa, vontade de trabalhar e sem jeito de buscar no emaranhado das minhas historias alguma saída pra esses conflitos de novela das nove. A Ruth que por meses sai por ai não me inspira nem uma anedota, sei que por ai já fui motivos até de trovas, mas nem o punhado de decepcões me motivam uma linha, nem me dão o direito de resposta. Enfim, abro o conhaque e vasculho as poucas páginas desse romance ainda sem nome e penso que pouco cobrei pra dar de cara novamente com as mulheres que me negaram. Esse romance ainda sem nome mora em algum lugar, talvez na sua estante, nos meus dias ou até nas suas próximas semanas.
Não importa, só quero mesmo me livrar, desse romance sob encomenda.
domingo, 8 de maio de 2011
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faça que nem os poetas do Romantismo: coloque os pés em um balde de água fria em pleno inverno e sofra até não poder mais.
ResponderExcluirDeve ser essa coisa de não acontecer, essa espera inútil por dia mais longos onde seremos plenos...
ResponderExcluirA Ruth, que sai por ai, não inspira mais, ninguém inspira nem expira mais nada... estamos presos, encaixotados, e se ainda lati-se como se pudéssemos ser mais é que, felizmente, preferimos acreditar que o romance sai da estante, a inspiração cai do céu e, podemos ser felizes... ainda bem que acreditamos!
E eu prefiro a Rita do que a Ruth!
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