Percebo que ficou frio de repente
Acho que foi uma brisa qualquer
Que entrou no quarto bagunçado da gente
Onde a noite foi longa e não estamos de pé
E vi que as janelas estavam fechadas
E o frio vinha da gente, como tapas
Sua mão nervosa estava agora parada
E a noite já era a noite passada
O que perdemos nessa noite?
Acho que deixamos pra trás...
Aqueles sonhos de coisas eternas
Nossos olhos de brilho fugaz...
Abracei, tem horas já, o seu corpo
E o calor ainda estava lá...
E agora lembrando ainda sinto o gosto
Quente e macio de tocar...
Sei, vamos ter outras e outras
Virão sim mais noites, quem sabe pra provar
Que o passado, que foi bom, é passado
E os sorrisos que já trocamos não trocamos mais
E no seu rosto ainda vejo o mesmo o rosto
O sentimento é que, eu sei, já mudou
Ainda enxergo a mulher dos meus sonhos
E no fim do meu lábio está a sombra do sorriso
que ela provocou (provou)...
sexta-feira, 13 de maio de 2011
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