Do prazer de te ver, te ter, te tocar
Respiro esse gás como clemência
nos intervalos que não estou lá dentro.
Das horas, perdidas horas, que posso lembrar
E quanto nos perdemos, em noites de não pensar no depois
Dos sorrisos que viravam lágrimas, pela tristeza do que sóis
Nos instantes que alucionado comi teus sabores
e arrependido solucei no mesmo lençol [que você dormiu com culpa.]
Já fui tão pouco pra ti, quase te usava, quase saltava de alegria.
E de repleto ficou o peso que sentimos ao saber do dia.
Que gente ia, que gente tinha, que nós podíamos.
A coragem fugaz se dissolveu no café vagabundo,
que reflete nossa vergonha sem cuidado e destreza.
A única fome é sair correndo e lembrar dos tempos,
que a gente ia, que gente tinha...
Sei que sentes saudades, quando ainda não tínhamos o conhecido.
Do tempo em que o mundo e o tempo eram brinquedos em nossas mãos
E não ficávamos durante nossos dias contando moedas perdidas
Não enxergávamos nem respeitávamos o que agora nos controla:
O medo.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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E ai, vale pros dois ou pra nenhum dos dois? rsrsrs
ResponderExcluirVale sim, esse vale!
ResponderExcluirVou deixar de postar hoje pra te dar a chance de chegar mais perto do meu número! rsrsrs
ResponderExcluirE, além do mais, estou sem inspiração, tenho uma prova muito foda hoje a noite e tô me cagando por ela... rs
"A coragem fugaz se dissolveu no café vagabundo,
ResponderExcluirque reflete nossa vergonha sem cuidado e destreza."