Não vi mais as donzelas
Não vi mais nenhuma delas
Nem perdi mais meu tempo
Com as manchas no lençol
E quem sabe o que é?
Essa imagem difusa do futuro
Imaginada figura que passeia
Povoa meus sonhos,
Sujos e rotos
E tudo mais, agora
Parece tão pouco...
Nas manhãs acordado
Do suor e do seu toque
Ainda sujo e melado
Entre suas pernas ainda grogue
A manhã nos levanta
Maldita manhã
Que me tira de ti
Manhã que me lança na rua
E nenhum lugar poderá ser melhor
Que qualquer cama onde deitares nua
terça-feira, 10 de maio de 2011
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